quinta-feira, 2 de junho de 2011

7º FICHAMENTO
Mecanismos de defesa eliciados por ulvana contra Uromycesappendiculatus em três cultivares de feijoeiro

Leandro C. Borsato; Robson M. Di PieroII; Marcie J. Stadnik

http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1982-56762010000500008&lng=pt&nrm=iso
“O objetivo deste trabalho foi avaliar o potencial do polissacarídeo ulvana em induzir resistência à ferrugem e estudar os mecanismos de defesa desencadeados em cultivares de feijoeiro apresentando diferentes níveis de resistência. Para tanto, plantas de feijoeiro do grupo carioca, BR IPA - 11 Brígida (resistente), Pérola (moderadamente suscetível) e IPR Juriti (suscetível), foram pulverizadas com ulvana (10 mg/mL) ou água destilada (testemunha) aos 6 e 3 dias antes da inoculação com Uromycesappendiculatus.”

“O feijão é considerado um alimento de grande importância econômica e social, constituindo uma das principais fontes de proteína utilizadas na alimentação da população brasileira.”

“As amostras da alga Ulva fasciata foram coletadas manualmente em janeiro de 2007 nos costões rochosos da praia da Armação (latitude: 27Ú 44' 53,7" S; longitude: 48Ú 29' 55,6", Florianópolis, Santa Catarina), lavadas em água corrente e secas em estufa a 50ºC durante 48 h. A extração do polissacarídeo foi baseada em Fernandes (2007).”

“Para as análises da atividade das enzimas peroxidases e glucanases, foram coletados, respectivamente, o folíolo lateral esquerdo e direito do primeiro trifólio de plantas tratadas com ulvana e das testemunhas, 48 horas após a inoculação. As amostras foram maceradas em nitrogênio líquido, até a obtenção de um pó. Em seguida foram adicionados 1,5 mL de tampão fosfato de sódio 50 mM, pH 7,0 (peroxidases) ou tampão acetato de sódio 0,1 M, pH 5,0 (glucanases), contendo fluoreto de fenilmetanosulfonila (1 mM) (Sigma, EUA). A suspensão foi transferida para microtubos de 2 mL, centrifugada a 20.000 g/30 min, a 4º C, e o sobrenadante foi recolhido (extrato protéico).”

“A pulverização do polissacarídeo ulvana não afetou o número de pústulas/cm2 da ferrugem (dados não mostrados), mas promoveu uma redução média de 23,8% no diâmetro das mesmas em plantas de feijão (cultivares Brígida, Pérola e Juriti) pulverizadas aos 6 e 3 dias antes da inoculação do patógeno (Tabela 1). Este resultado é semelhante aos obtidos por Fernandes (2007) e Araújo et al.”

“Em algumas situações, o aumento na atividade enzimática pode ser mais uma conseqüência do metabolismo da planta após a infecção do que propriamente uma resposta conduzindo à defesa (Roldán Serrano et al., 2007). Para a maioria dos fungos causadores de ferrugens, o primeiro haustório é formado entre 24 e 48 horas após a inoculação das plantas (Emeran et al., 2005), enquanto que as análises de pero

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